Aos 18 dias de julho do ano de 1956, nasce na Lapa, estado de São Paulo o menino Wilson Roberto Bauermann Estevam, filho de Esther Bauermann Estevam, do lar, e de Ademar João Estevam, motorista de ônibus.
Eu já nasci diferente pois, não bastasse a dificuldade financeira dos meus pais já nasci cheio de alergias que provocaram mudanças na vida do casal que precisou vir morar em Embu Guaçu para ter contato com ar mais puro. Para completar logo aos 8 meses fiquei completamente coberto de feridas que seria descoberta mais tarde serem alérgicas ás roupas de lã. Minha mãe conta que caminhava cerca de 5 quilômetros comigo no colo para poder pegar o ônibus e me levar à farmácia que ficava em Santo Amaro.
Vida dura, sem dinheiro mas meu pai consegue com algumas economias comprar um bar de estrada em lugar próximo a Parelheiros chamado de Encruzilhada da Lídia e ali continuei a dar trabalho aos meus pais pois por duas vezes cai no rio que passava em frente a casa e fui salvo por passantes que iam para a roça.
Lembro-me bem de que naquela época meu pai já trabalhava na mina de caulim e dirigia um caminhão e quando passava pela frente de nossa casa vinha buzinando de longe para que nós fossemos à porta para acenar.
E assim fomos vivendo e ali naquele lugar bucólico nasce o meu primeiro irmão, o Sidney.
Minha história com a música começou exatamente ali naquele bar onde morávamos e o que separava o bar de nossa casa era somente um cobertor que servia de cortina.
Meus pais sempre gostavam de cantar em dupla e acompanhados do violão cantavam músicas de Tônico e Tinoco, Cascatinha e Inhâna e ouvíamos programa Na beira da tuia pela rádio nacional. Eles chegaram ate a cantar em alguns circos mas, não deram prosseguimento ao sonho.
Influências
Ouvíamos “Na beira da tuia”, em um radio de pilha pois energia elétrica só fomos ter quando eu completei seis anos de idade.
Passado alguns anos saímos daquele lugar , fomos mora na Cidade Dutra bem próximo ao autódromo de Interlagos mas por pouco tempo e logo voltamos a morar em Cipó onde meu pai tinha conseguido construir a sua primeira casa.
Ingressei no primário aos seis anos de idade e me destacava nos cantos orfeônicos e logo comecei a participar de peças teatrais e brincadeiras musicais na escola e por este motivo e por ser o queridinho da professora afinal eu cantava bem, fui apelidado de pó de arroz que por não gostar do apelido o carreguei por muito tempo.
Foi o meu avô Antônio Nogueira que me ensinou o primeiro acorde em um violão e de lá pra frente ganhei um método e aprendi sozinho.
A esta altura meu pai trocou a casa que nós tínhamos por um bar que era do meu avô que ficava bem em frente a estação do trem e do ponto final do ônibus.
Ali eu ingressei no trabalho pois tomava conta deste bar juntamente com outras pessoas que foram passando pelas nossas vidas.
E foram nascendo os irmãos primeiramente a Salete, depois o Ademar e finalmente a Soraia. Éramos cinco (nome de novela)
Viemos a Ter uma TV eu já tinha dez anos e ai começou o meu entusiasmo pela música de vez
O meu interesse pela música aumentava ao ponto de um determinado Domingo eu ir ao circo e lá acontecia um programa de calouros.
Participei cantando “O Amor de Teresinha” e ganhei o primeiro prêmio que era em dinheiro. Foi muito difícil explicar em casa como eu havia ganho aquele prêmio.
Wilson Roberto - O Calouro e os 03 carros zero KM
Como Calouro, ganhei dois carros e mais um em um festival.
Assistindo aos programas dominicais do Silvio Santos comecei a me inscrever nos programas quando ainda eram na Praça Marechal Teodoro, centro de São Paulo.
Eu pegava um ônibus no bairro de Cipó, onde morávamos as cinco da manhã, chegava em Santo Amaro por volta de Sete e meia, ali pegava o Bonde ou uma lotação e ia até o Anhangabaú chegando por volta de nove horas ali. Subia a Avenida São João até a praça marechal a pé.
Entrava naquela fila imensa que começava a ser atendida por volta de quatro horas da tarde , era o Valentino Guzzo o sr Remo Menezes e o Maestro Zezinho.
Por várias vezes abria a boca e alguém já me interrompia e dizia "volta a semana que vem" . E ai eu retornava as vezes no último ônibus com o meu tio que trabalhava de motorista na empresa 7 de setembro chegando em minha casa por volta de meia noite deois de ter comido um churraco grego e um suco durante o dia todo.
Até que um dia consegui entrar . Ai foram várias semanas sobrando nos bastidores até que um dia ENTREI.
Foi a glória pois o Zé Fernandes me deu nota 5 e sai dali glorificado pois até então pouca gente tinha conseguido esta proeza a não ser o Fred Rovela , o Francisco Rossi e o cantor Luiz Américo.
Voltei vária vezes até que um dia resolvi me inscrever no programa do Chacrinha e a ladainha foi a mesma. Depois de várias idas e voltas sem futuro um dia o maestro Aloir Mendes me selecionou para cantar a música “O mais importante é o verdadeiro amor” de Marcio Greick. Mas tinha um inconveniente. O programa era no Rio de Janeiro, eu não podia viajar desacompanhado pois eu não saberia ir ao Rio sozinho, e o dinheiro só dava pra uma pessoa ir e voltar.
Que fazer? Convidei um tio (Toninho) e propus a ele o seguinte:
Vamos paro o Rio de Janeiro comigo, fomos só com o dinheiro da Ida,eu teria que ganhar o programa para garantir a volta. Ele topou e assim fizemos. Fomos ,cantei, ganhei e ainda trouxe uma graninha a mais.
Quando o programa do Chacrinha veio para São Paulo na TV Record, fui escolhido várias vezes para cantar até que cheguei à final do Calouro Exportação em 1976.
Cantei as músicas “A Lua e eu” e “Moça” do Wando e fui o vencedor ganhando um fusca zero KM que fui retirar lá no Primo Rossi que foi o patrocinador do programa.
Foi uma loucura porque sonhar com um carro eu sempre sonhara mas ganhar um carro zero era demais. Para se ter uma idéia da situação meu pai não tinha dinheiro para licenciar o carro e tivemos que emprestar. O Sr. Walter dos Reis, nos emprestou.
Eu, por minha vez ganhei um problemão pois não dormia a noite sonhando que podiam estar roubando meu carro.
E foram tantos os programas de calouros, Carlos Aguiar, Raul Gil, Barros de Alencar , estes dois fui músico de seus programas.
Euforia total com o prêmio e foi a partir daí que descobri os festivais de MPB.
Cantei em vários sendo que um me marcou muito pois concorri com Milton Carlos na Vila Mariana e fui o vencedor.
Foi num destes festivais que ganhei uma bateria e formei meu primeiro conjunto que chamava-se Samba Show Cipó.
Tocávamos e cantávamos eu meu pai e alguns amigos Nelson e Roberto Carioca, Bolinha e Carlão.
As separações que a vida me proporcionaram
Meu irmão Sidney começava a cantar comigo. A primeira música que ele cantou foi Homem de Nazaré em 1973.
Íamos seguindo na vida quando em 23 de janeiro de 1977 a fatalidade nos tira a alegria de viver.
Em um treinamento de ciclismo, meu irmão Sidney é atropelado por um amigo dele e morre.
Parecia que tudo acabara por ali pois meu pai que naquele ano havia se candidatado a prefeito de nossa cidade e havia vencido, negava-se a tomar posse, minha mãe teve uma amnésia temporária, eu que iria prestar vestibular no dia 23 de janeiro também desisti de tudo e não conseguia mais cantar até que um dia uma inspiração me veio e fiz a música “Só pra te ofertar” em homenagem a meu irmão Sidney e resolvi participar de um festival com ela.
Com o apoio dos amigos e da família fomos a Registro participar e vencemos o que me estimulou a voltar a cantar.
Comecei novamente pelos programas de calouros como Bolinha e Darcio Campos.
No Darcio Campos cheguei às finais cantando músicas do Jessé e mais uma vez fui o vencedor ganhando meu segundo carro zero KM e o mais importante :um contrato com a gravadora Continental.
Nesta ocasião estava presente o meu amigo Zeca Diabo (Zé Raimundo) e sua esposa Aída dos Santos. Teve assinatura de contrato com o Pena Shimidt, foto com empresários , reuniões com Moacir Machado, seleção de repertório e o tempo passando até que quase um ano depois me mandaram para o estúdio com o maestro Eduardo Assad.
Gravamos duas músicas para um compacto simples e eu na euforia de ser artista , vendi o carro e transformei o dinheiro em posters, roupas e alguns aparelhos para melhorar minha banda.
Antes mesmo do disco sair para as lojas , fui chamado pelo chefe de divulgação da época , hoje meu grande amigo Mojica, que teve a incumbência de cancelar o meu contrato.
Não é preciso dizer que quase enfartei.
O Tempo ia passando e meus irmãos também começavam a mostrar interesse pela música até que um dia juntei todos e os levei até a RCA falar com o Wanderlei Zan, atravez do nosso amigo José Raimundo, empresário da dupla Milionário e José Rico na época, se havia uma possibilidade de fazermos um trabalho juntos . Os quatro irmãos. Ele achou que eu destoava da imagem deles todos novinhos e me tirou de lado colocando um outro garotinho da idade deles e deu ao grupo o nome de Play Ground. Foi sucesso, participou do Balão Mágico , foi tema de natal da radio Antena 1 e eu sentia um misto de prazer e tristeza pois afinal eu tinha começado tudo aquilo e estava de fora.
Mas aquilo também não deu certo e neste caminho fui fazendo muitas amizades.
Fui também produtor musical do garotinho Moacir Calixto, conhecido como Júnior mas que infelizmente apesar do grande sucesso da musica Eu sou pequeno pra entender, a carreira não prosperou.
E foi um destes amigos que fiz pelo caminho que me abriu os olhos. Paulo Fedato me disse : porque você não monta uma banda de bailes com seus irmãos?
E foi o que eu fiz. Foi sucesso a Banda A Gruta com os quatro irmãos cantando até que um dia apareceu outra oportunidade.
A RGE lançaria um grupo para cantar música Sertaneja e este amigo o Paulo Fedato nos indicou e gravamos como Quarteto A Moda da Casa.
Ai já sem uma das irmãs. A Salete parou de cantar.
Com este grupo participamos de vários programas de TV como o Nossa Gente da TV Record, Musicamp do SBT e duas vezes no Perdidos na Noite com O Faustão. Chegamos até a fazer alguns Shows com o Faustão. Um que nunca vou esquecer foi em Bertioga no SESC onde choveu tanto que quase não conseguimos sair de dentro do SESC e um outro em São Bernardo onde não avisamos o Faustão que tinha uma explosão na música dos anos 60 e quase explodimos o gordo.
O grupo ia muito bem, sucesso no sul com a música “Por a mais B” e em Goiás com a música “Nada tem sentido” até que em uma viagem de divulgação por Santa Catarina tivemos a notícia que o Sr Marcos Silva, diretor da RGE que acreditava no projeto A moda da Casa, acabara de falecer.
Mais uma vez o destino seria ingrato comigo. Assim que o Sr Wilson Pozzo assumiu a direção da RGE nos dispensou e mais uma vez ficávamos todos a ver navios.
A época era muito forte para o sertanejo e montamos então a Banda de Baile A Moda da Casa que deu muito resultado e pudemos prosseguir no nosso sonho de cantar mesmo sem ser artistas do radio e da TV.
E mais uma vez um amigo entrou na fita.
Lucas Robles me liga e diz que o Sr Luiz Mocazel queria lançar um cantor cantando músicas do Tim Maia com características Sertanejas.
Eu só disse a ele que iria mas que levaria comigo a minha irmã Soraia pois meu irmão Ademar também tinha parado de cantar e que não seria justo deixa-la naquele momento, e prosseguir sozinho.
Fomos até o estúdio da RCA em São Paulo, lugar que já conhecíamos bem para cantar para o Mocazel.
Quando fomos apresentados a ele estavam também por ali Cezar Augusto , Cezar Rossine e outros é eu espertamente disse:
Antes de cantar uma música do Tim Maia que alias nós nem tínhamos preparado, deixem-nos cantar Fio de Cabelo.
Cantamos e até hoje somos Wilson e Soraia e nunca cantamos a tal música do Tim Maia.
A partir dali tudo mudaria pois fomos apresentados ao Cezar Augusto e Cesar Rossine, que tinham a música Basta Apenas ter um sonho para o festival Rímula mas não tinha os intérpretes.
Cantamos e fomos às finais no Ibirapuera e obtivemos o segundo lugar.
Ganhei mais um carro, agora um “Verona”, mas que ficou com os compositores pois não havia premiação para os intérpretes.
Outra vez o amigo apareceu. Paulo Fedato estava em reunião com o então diretor da Som Livre Sr Heleno de Oliveira, que pensava em montar um projeto chamado Aquarela Sertaneja que seria algo como o projeto Aquarela Brasileira do Emílio Santiago.
Ele tinha o projeto e não tinha a dupla e fomos então apresentados por ele e também por Jairo Pires, que também acreditava no nosso talento e a nossa parceria com a Som Livre durou 10 anos.
O nosso primeiro CD pela Som Livre foi um grande Sucesso com a música “Mais uma noite sem você “ que até foi regravada por Leandro e Leonardo.
O nosso terceiro CD teve a música Pra sempre vou te amar na trilha sonora da novela Irmãos Coragem.
O nosso quarto CD que chama-se Nada Foi em vão , foi indicado ao Grammy Latino como melhor álbum sertanejo de 1999.
30 DIAS APÓS TER ESCRITO TUDO ISSO ACONTECEU A SEPARAÇÃO DA DUPLA
No dia 19 de março de 2002, Soraia, minha irmã , por razões particulares resolveu interromper a carreira da dupla para dar início a um projeto solo.
Foi muito difícil para mim absorver o que estava acontecendo pois em minha concepção apesar dos problemas que a dupla vinha tendo por contingências até de mercado, não passava pela minha cabeça, interromper uma trajetória de sucesso.
Como a decisão fora irreversível, eu, mais uma vez tive que agir como o Condor que na metade de sua vida ou seja aos 45 anos de idade tem que tomar uma decisão muito séria e dolorida para continuar a viver. Subir a uma montanha e bater com o bico em uma pedra até que ele se solte e esperar um novo bico nascer. Assim que o bico tem consistência ele arranca as unhas e espera novas unhas nascerem. Em seguida ele arranca as penas velhas e aguarda pacientemente as novas e leves penas nascerem e ai sim ele estará pronto mais uma vez para voar.
Recomeçar de que forma, cantando solo, com outro homem, com outra mulher afinal, qual o caminho a seguir?
Depois de muito pensar e conversar com amigos e com a família, decidi dar continuidade ao projeto de cantar com uma voz feminina. Consultei minha mulher (Denise), pois afinal teria que ser uma decisão com a aprovação dela senão não daria certo, que respondeu : faça o que você acha melhor.
E foi desta forma que eu decidi procurar uma outra voz feminina para cantar comigo. Mas ai começavam os problemas. Teria que ser uma pessoa que tivesse uma família tão sólida como a minha, que cantasse tão bem como a minha irmã e que acima de tudo acreditasse em mim e numa possível carreira de sucesso.
Eu tive muita sorte pois encontrei a pessoa que procurava da forma como eu pensava que teria que ser.
COMO ACONTECEU – O encontro com Soraya di Paula
No dia 18 de maio de 2002, fui prestigiar um Show dos amigos Edson e Hudson e comentei com o Hudson o que tinha acontecido. Sem medir conseqüências, Hudson ofereceu a possibilidade de eu convidar a sua Vocalista, “Ana Paula” , para formar a dupla com ela.
Assisti ao Show e ao final disse a ‘Ana Paula” que gostaria de conhece-la melhor, e dei andamento ao projeto de conhecer a família.
No dia 21 de maio, fui a casa de Ana Paula em Sumaré e depois de conhecer seus pais e irmãos, e de ter cantado junto com ela durante quase uma hora, fiquei surpreso com a facilidade e conhecimento que ela tinha do repertório da dupla Wilson e Soraia e a convidei para formar a nova dupla que até antão ainda não tinha um nome.
Ana Paula pediu para pensar até quarta feira e felizmente para todos, ela aceitou e a partir daí começa a se desenrolar uma nova história.
Nesta mesma quarta feira o escritório de Shows vendeu um Show para a cidade de Itapeva através do empresário Paulinho Campolim (in Memorian) que passou a ser junto com o Hudson, um dos padrinhos da nova dupla pois acreditou na renovação e acima de tudo disse; sei que o Wilson não cantaria com alguém que não cantasse tanto quanto a sua irmã.
PORQUE SORAYA DI PAULA
Foi uma decisão complicada para mim pois mesmo com todo ressentimento e mágoa que pudessem estar dentro de mim, pensava em continuar com o nome Wilson e Soraia mas também pensava que desta forma poderia estar prejudicando a minha irmã que provavelmente lançar-se-ia para uma carreira solo. As opiniões se divergiam pois alguns achavam que deveria mudar radicalmente o nome mas tornar-se-ia um trabalho muito grande de recomeço. Outros achavam que deveria ser Wilson e alguem , mas também não tinha sonoridade . Até que alguém sugeriu, Soraya (com Y) di Paula, dando assim a conotação de continuidade, não interferindo no nome da irmã que poderá chamar-se Soraia somente ou Soraia Estevam mas de qualquer forma uma coisa é certa. Pois mais que os nomes mudem o Wilson sempre será o Wilson da dupla Wilson e Soraia e a Soraia (irmã) a mesma coisa. O que importa é que tudo transcorreu em paz. Eu recomecei ao lado de minha nova parceira e a Soraia (irmã) também procurou o seu caminho na musica como Soraia Bauer.
Como diz o poeta:
Nada do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa, tudo sempre passara...
E passou...
No dia 31 de dezembro de 2007, eu e Ana Paula decidimos parar. Desta vez por iniciativa minha, vendo que o mercado não nos absorvia da forma como gostaríamos de ser vistos. Primamos pela qualidade e me parece que não era bem isso que o mercado pedia.
Por outro lado nos faltou o essencial ou seja. Dinheiro, é isso mesmo o essencial aqui não é a qualidade e sim o dinheiro. Não tivemos a quantia necessário para impulsionar nossa carreira e optamos por parar.
Desta vez não sofri. Foi tudo tranquilo porque minha decisão foi amadurecendo a medida de que nossa música no youtube apresentava quase 7.000.000 , isso mesmo “sete milhões de acessos” e esta mesma resposta não vinha nem em shows nem em vendagem de discos.
O Retorno
Passados cinco anos da minha aposentadoria, onde viajei bastante, conheci vários lugares no mundo e também no Brasil, fui surpreendido por minha Irmã que após um Show dela, em que eu fui convidado a cantar com ela, me convidou novamente para formarmos a dupla e assim retomamos no ano de 2013.
Já de início tivemos uma musica como tema da novela Balacobaco da Record, e em seguida gravamos a musica “ Pra deixar saudades” de Marco Aurélio e Fred, seguidas de outras como Replay, Chuva Forte Ventania , Vivo por Ella, e Sou sua . Fizemos nesse período dois CDS sendo um de compilação de sucessos e outro ao vivo gravado na cidade de São Lourenço da Serra.
Em 2020 lançamos a adaptação da musica “The Preyer” de Andrea Bocelli e Celine Dion com o título de “A Nossa Oração”.